Levada e Central da Calheta

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    Levada e Central da Calheta  

    Comissão Administrativa dos Aproveitamentos Hidráulicos da Madeira 

    "É esta obra - a central hidroelétrica da Calheta e a levada Arco da Calheta - Ponta do Pargo - o remate da primeira fase dos aproveitamentos hidráulicos da Madeira.  

    Inaugurada a 1 de Junho de 1952 a Lavada do Norte, para beneficiação hidroagrícola dos concelhos da Ribeira Brava e de Câmara de Lobos , tinha-se realizado a primeira parte do programa, na qual está também incluída a levada Machico - Caniçal; a segunda parte verificou-se com a inauguração da central hidroelétrica da Serra de Água (Central de Salazar), e consequentes posto de seccionamento e rede de distribuição de energia elétrica da Ribeira Brava.  

    Agora a central e levada da Calheta, em conclusão da primeira fase de um plano que se executou com notável competência dedicação, e uma considerável economia de tempo, posto que, tendo-se iniciado esta primeira fase em Junho de 1947, ela terminou em Julho de 1953. Disto se infere, com natural agrado, que se colocou à ilharga da técnica um carinho deveras excecional.  

    Legítima, pois, e espontânea a festa que se viveu na Calheta - neste dia 5 de Julho de 1953, assinalado ainda pela presença de S. Ex.ª o Ministro do Interior, Dr. Joaquim Trigo de Negreiros, expressamente aqui vindo com o fim de inaugurar a obra.  

    O povo, como há um ano, no sítio do Monte Gordo e Boa Morte (lá em cima, nas encostas da Ribeira Brava), e como há dois meses, na Serra de Água (também honrada com a visita de um Ministro, o Sr. Eng.º José Frederico Ulrich, titular da pasta das Obras Públicas), - o povo, dizíamos, foi igual, foi o mesmo povo que canta, e baila e ri, quando, sabendo-o compreender, se lhe dá melhor fonte de receita, melhor processo de produção, melhor conforto, mais assegurado porvir.  

    E a alegria do povo é força contaminante, que se faz estendedoiro buliçoso e quente ao som de instrumentos e de cantigas.  

    A Calheta esteve em festa - num plágio autenticado dos locais já dantes festejados. Fez-se festa, sim, mais uma festa em louvor da água e da luz, que já trouxeram à maioria da população rural recursos inestimáveis.  

    O ato inaugural foi dos mais luzidos e solenes até hoje verificados no arquipélagos. Ainda se não erguera o altar para a missa campal, já o povo se comprimia no estreito lugarejo da central e se alongava por toda a estrada aberta para acesso ao edifício.  

    E a missa - o Santo Sacrifício da Missa - fez afluir ao local uma mole imensa de gente, trabalhadores da terra e desbravadores de barrocos e sarças, arquitetos de um "solo ingrato e generoso" que é padrão imortalizador do braço humano.  

    A missa foi, na realidade, um bálsamo reconfortante, que buliu com a sensibilidade das gentes e impregnou a natureza de um espiritualismo sadio e fresco. Celebrou-a, em representação de S. Ex.ª Rev.ma o Bispo do Funchal, Sr. D. António Manuel Pereira Ribeiro, o vigário-geral da diocese, cónego Manuel Francisco Camacho.  

    Seguiu-se a sessão solene, plena de elevação e de entusiasmo, tendo adquirido posição cimeira o improviso do senhor Ministro do Interior, hino triunfal à natureza e ao homem, à paisagem e ao trabalho - verdadeiro canto, colorido e vivo à beleza envolvente do local.  

    Depois, a cerimónia da bênção das máquinas, logo se seguindo o funcionamento das turbinas por ligação simbólica do Sr. Dr. Trigo de Negreiros, que premiu, na galeria dos quadros, o botão do grupo número um, inundando de luz todo o ambiente.  

    Novos morteiros estralejaram no ar, e uma sinfonia de sons eletrizou o espaço festivo da central.  

    Trocaram-se abraços entre o Ministro e os realizadores da obra. Ergueram-se vivas. Recrudesceu a alegria do povo... e a música entoou mais forte.  

    Neste momento, o Sr. Dr. Trigo Negreiros abre os canais de irrigação, que levam os benefícios da água por todas as freguesias do concelho, desde o Arco da Calheta à Ponta do Pargo.  

    E assim se dá por terminada a terceira e última parte da primeira fase dos aproveitamentos hidráulicos da Madeira. E se foi obra feita para o povo, é ele que por aqui a consagra, bem-dizendo os homens e dando graças a Deus!".  

    Calheta, 5 de Julho de 1953.

    Eduardo Nunes

     

     

     

    Atualizado em 16/08/2019 18:00.

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